Venha conhecer um importante registo fóssil do período Jurássico, nomeadamente, as pegadas de alguns dos maiores seres que povoaram a Terra: os dinossáurios saurópodes. Na laje calcária, onde as pegadas de dinossáurios se conservaram ao longo de 175 milhões de anos, podem ser observados cerca de 20 trilhos ou pistas.
No período Jurássico, durante a separação da grande massa continental – Pangea – que levou à formação dos atuais continentes, numa altura em que o clima da Terra se tornou mais quente, existiam extensos mares pouco profundos e a vida era abundante; era um clima tropical, quente e húmido com densas florestas.
A quantidade de vegetação permitiu a proliferação de dinossáurios herbívoros, como os saurópodes. Nas suas deslocações, estes animais deixaram as suas pegadas nas camadas finas de lama calcária existente nas lagunas marinhas de baixa profundidade. Depois a lama secou e foi soterrada por sedimentos calcários que acabaram por se transformar em rocha. Passados cerca de 175 milhões de anos os trabalhos de exploração da pedra permitiram pôr a descoberto os vários trilhos visíveis na laje.
As impressões que podemos observar neste Monumento Natural, produzidas por saurópodes, datam do período Jurássico Médio, Bajociano-Batoniano; os saurópodes eram animais possantes, herbívoros, quadrúpedes, de cabeça pequena, e cauda e pescoço compridos. A cauda serviria possivelmente para se defender dos predadores; o pescoço, tal como a cauda, ajudariam estes animais a manter o equilíbrio, permitindo-lhes chegar à vegetação mais alta e torná-los mais competitivos em relação a animais de menor porte.
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